segunda-feira, 25 de outubro de 2010

REVISANDO EIXO VI

Revisando as atividades do eixo VI na Interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, relendo o texto, Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos do prof. Fernando Becker.
Pude refletir sobre a importância do papel do professor como facilitador e mediador da aprendizagem. Pois o professor, não é aquele que apenas transmite o “conhecimento”, que exige o silêncio em sala de aula, porque na verdade não acredito que o conhecimento se dá num processo de reprodução.
Como diz no texto “Esta pedagogia, legitimada pela epistemologia empirista, configura o próprio quadro da reprodução da ideologia, reprodução do autoritarismo, da coação...” Desta forma acredito que a aprendizagem se torne um processo mais difícil e complicado, pois aprendizagem ocorre na medida em que a pessoa inicia sua relação com o mundo.
Se o professor não mediar ações que possibilitem que o aluno se envolva em projetos, em questões que possam resolver situações problemas, ou seja, atividades que partam das suas curiosidades, assim estarão desenvolvendo raciocínio lógico, criatividade, onde estarão tendo uma aprendizagem de forma significativa, onde houve um processo de envolvimento do aluno e não apenas saberes prontos e acabados que se resumem ao currículo escolar.
Desta maneira, me reporto a meu estágio com uma turma de quarto ano, percebi na prática a importância de deixar o aluno ir à busca de novos conhecimentos.
Quando comecei a trabalhar com essa turma percebi, que os alunos sempre esperavam por respostas prontas, comecei a trabalhar de uma maneira que eles não estavam habituados, respondendo as perguntas com outra pergunta, foi um processo difícil, mas aos poucos senti que os alunos foram se tornando mais autônomos, e uma das minhas principais ferramentas, foi o lúdico, através de jogos, principalmente no área da matemática.
As escolas deveriam ter um ensino e proporcionar uma aprendizagem voltada para o construtivismo, rompendo com a relação de autoritarismo dentro de uma sala de aula e esquecer que apenas o professor é o detentor do saber. Porém, acredito que essa é uma tarefa a ser rompida por nós professores, e para que isso se torne possível à formação continuada de professores é de suma importância. O governo deveria investir mais na formação de professores, proporcionando mais qualidade ao ensino.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

REVISANDO EIXO V

Revisando as atividades do eixo 5, posso destacar como uma das grandes aprendizagens, para mim naquele semestre, à realização do trabalho da Interdisciplina do Seminário Integrador, foi proposto um trabalho de pesquisa, mas não foi uma pesquisa direcionada a algum tema especifico, na verdade, a pesquisa nasceu de curiosidades de cada um de nós, e através delas fomos nos envolvendo por caminhos de pesquisas bem diferentes dos que eu já havia realizado até hoje.
Através deste projeto de aprendizagens percebi como se realiza um verdadeiro trabalho de pesquisa, o qual consiste em responder a uma pergunta que não seja factual, na verdade, ir à busca de respostas que ainda não foram respondidas por ninguém, e é fascinante perceber o crescimento, as conquistas das pesquisas, a evolução do projeto.
Neste sentido, está disciplina tem me ajudado muito agora nesse momento do TCC, pois ela me proporcionou aprendizagens sobre a pesquisa.
Vale também como reflexão da importância de desenvolver em sala de aula, pois é uma atividade que estimula a curiosidade do aluno, fazendo com que ele tenha interesse em saber sobre o assunto, já que este partiu de uma curiosidade própria.
O papel do professor é o de mediador, no qual necessita conhecer primeiro o desenvolvimento real de seus alunos, para assim dirigir o ensino conforme necessidades e interesse de cada um. O aluno vai construindo o saber socialmente dentro do seu ritmo, seu interesse e necessidade, tendo mais autonomia.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

REFLEXÃO EIXO V

Retornando ao eixo 5, na Interdisciplina da Psicologia da vida adulta – E, relendo alguns textos, podemos perceber que todos nós, indivíduos, estamos sempre em processo de aprendizagem, e isso não está relacionado com a idade cronológica de cada um de nós, e que estamos no Estágio Operatório Formal, já que, somos capazes de pensar sobre nossos próprios pensamentos, refletir sobre possibilidades, fazer planos, etc...
Acredito que as relações com as pessoas e o meio em que estas estão inseridas, é um fator determinante para que as mesmas atinjam a idade adulta, independente de sua idade cronológica, ou seja, é através de vivências e convivências que os indivíduos passam a ter responsabilidades e começam a pensar sobre suas ações e possibilidades sobre sua vida.
Pode-se dizer então, que a Educação é um processo de convivência, que se dá no interior de cada individuo, pois é o resultado de suas transformações com o meio em que vive. Por isso a importância do professor se colocar diante dos alunos, de forma mediadora, capaz de despertar em seu aluno o desejo de pesquisa, a curiosidade, enfim, nós professores devemos lembrar que o pensamento dos alunos é diferente do professor, temos que saber respeitar e dar liberdade a estas diferenças, para que possamos realmente estar no caminho de ter alunos mais críticos.
Esta reflexão vem de encontro com leituras que estou realizando para o TCC. As quais falam da importância de trabalhar o lúdico em sala de aula, como instrumento para auxiliar a mediação professor e aluno.
Ao brincar a criança desenvolve sua linguagem, ao se comunicar com a outra criança, dessa maneira ela passa a entender o mundo e a desenvolver seu conhecimento, por tanto precisamos colocar a brincadeira como nossa parceira na educação para que a aprendizagem seja mais prazerosa. O lúdico como ferramenta facilita o trabalho do educador no processo de desenvolvimento do conhecimento, além de valorizar a criatividade da criança. O educador precisa planejar essas atividades e principalmente gostar do que faz, pois só assim se trabalha com amor. O objetivo do jogo deve ter qualidade e o educador deve estar atento às fases do desenvolvimento físico, psicológico e cognitivo de seus educando, para que a ação planejada naquela atividade tenha coerência, é preciso estar claro o porquê utilizar aquele jogo ou brincadeira na sala de aula.

domingo, 3 de outubro de 2010

REFLEXAO IV

Como aprendizagem significativa do Eixo IV, escolhi a Interdisciplina: Representação do mundo pela matemática, pois foram atividades que me levaram realmente a perceber como é importante usar o lúdico como ferramenta pedagógica.
Foi uma das Interdisciplinas mais significativas e prazerosas para mim, pois envolveu aprendizagem de forma lúdica.
Esta Interdisciplina me ajudou muito na prática do meu estágio, me ajudou a desenvolver atividades matemáticas mais prazerosas com os alunos, onde eles pudessem estar aprendendo de forma lúdica. Pude diagnosticar o crescimento individual dos alunos, como também, ficou claro para mim, a importância de material concreto em sala de aula.
Para Piaget "o jogo desenvolve as percepções da criança, sua inteligência e sua tendência à experimentação. Por esta razão quando o jogo é utilizado na inicialização da leitura, ao cálculo ou à ortografia, verifica-se que as crianças se envolvem facilitada. O próprio Piaget define o jogo nas suas duas formas essenciais de exercício sensorimotor e de simbolismo como uma assimilação do real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu" (1988, p.160)
Esse assunto tem muitas relações com meu tema de pesquisa, que é da importância do lúdico na aprendizagem, e hoje com minha pesquisa, esta se confirmando cada vez mais a importância da presença do lúdico em sala de aula, como apoio pedagógico, mas até o momento o que se percebe, é que os professores não sabem lidar muito bem com o lúdico como suporte pedagógico, e de repente por isso, percebo a carência dessa prática principalmente na escola onde realizei o estagio e estou desenvolvendo minha pesquisa.