quinta-feira, 14 de outubro de 2010

REFLEXÃO EIXO V

Retornando ao eixo 5, na Interdisciplina da Psicologia da vida adulta – E, relendo alguns textos, podemos perceber que todos nós, indivíduos, estamos sempre em processo de aprendizagem, e isso não está relacionado com a idade cronológica de cada um de nós, e que estamos no Estágio Operatório Formal, já que, somos capazes de pensar sobre nossos próprios pensamentos, refletir sobre possibilidades, fazer planos, etc...
Acredito que as relações com as pessoas e o meio em que estas estão inseridas, é um fator determinante para que as mesmas atinjam a idade adulta, independente de sua idade cronológica, ou seja, é através de vivências e convivências que os indivíduos passam a ter responsabilidades e começam a pensar sobre suas ações e possibilidades sobre sua vida.
Pode-se dizer então, que a Educação é um processo de convivência, que se dá no interior de cada individuo, pois é o resultado de suas transformações com o meio em que vive. Por isso a importância do professor se colocar diante dos alunos, de forma mediadora, capaz de despertar em seu aluno o desejo de pesquisa, a curiosidade, enfim, nós professores devemos lembrar que o pensamento dos alunos é diferente do professor, temos que saber respeitar e dar liberdade a estas diferenças, para que possamos realmente estar no caminho de ter alunos mais críticos.
Esta reflexão vem de encontro com leituras que estou realizando para o TCC. As quais falam da importância de trabalhar o lúdico em sala de aula, como instrumento para auxiliar a mediação professor e aluno.
Ao brincar a criança desenvolve sua linguagem, ao se comunicar com a outra criança, dessa maneira ela passa a entender o mundo e a desenvolver seu conhecimento, por tanto precisamos colocar a brincadeira como nossa parceira na educação para que a aprendizagem seja mais prazerosa. O lúdico como ferramenta facilita o trabalho do educador no processo de desenvolvimento do conhecimento, além de valorizar a criatividade da criança. O educador precisa planejar essas atividades e principalmente gostar do que faz, pois só assim se trabalha com amor. O objetivo do jogo deve ter qualidade e o educador deve estar atento às fases do desenvolvimento físico, psicológico e cognitivo de seus educando, para que a ação planejada naquela atividade tenha coerência, é preciso estar claro o porquê utilizar aquele jogo ou brincadeira na sala de aula.

Um comentário:

Rosângela disse...

Oi Andréia,

Abordaste com muita propriedade as características do estágio operatório formal, explicitando ações que evidenciam essa etapa. Certamente, a relação do sujeito com o meio é um aspecto determinante nas aprendizagens dos sujeitos (e na sua maturação), pois na troca com os outros, nas situações que vivencia, nas reflexões que constrói a partir de diferentes experiências, o sujeito adulto está aprendendo.

Na infância, a ludicidade tem um papel fundamental, pois permite que as aprendizagens aconteçam de modo mais natural, prazeroso e concreto. Essa etapa é também o começo para se alcançar o estágio operatório formal mais adiante. Por isso, em todas as etapas, a exploração, a curiosidade, a pesquisa são importantes!

Beijos, Rô Leffa.