quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

COMPLEMENTANDO A POSTAGEM ALFABETZAR E LETRAR

Respondendo os questionamentos feitos no comentário...(ALFABETIZAR E LETRAR)
Entendo que o letramento é algo mais amplo, é uma leitura de mundo que pode anteceder a leitura da palavra.
A alfabetização é o conhecimento das letras e o modo de decodificá-la. Portanto, acredito que seja necessário alfabetizar letrando, já que eles são dois processos distintos. E alfabetizar letrando significa orientar a criança para que aprenda a ler e a escrever levando-a a conviver com práticas de leitura e de escrita, tais como: ler livros, revistas, jornais, escrever uma carta... Ou seja, materiais de leitura que fazem parte do cotidiano da escola e sociedade.
Quando citei o plano de aula, estava me referindo à atividade de Linguagem e Educação, pois através desta atividade e comentários recebidos sobre a mesma, compreendi a importância de realizar diariamente atividades de produção textual, leituras de texto, jogos, ditado e outras atividades de sistematização, pois essas atividades ajudaram na aquisição e o uso da leitura e da escrita.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ALFABETIZAR

O fórum de Didática está muito enriquecendor, pois está possibilitando muitas discussões e reflexões sobre alfabetização.
Para se alfabetizar, nossos alunos precisam compreender o sentido da escrita e da leitura, ou seja, letrar-se. E ir além de ler e escrever, pedagogicamente falando, significa compreender a utilização do código escrito, através das mais diversas práticas sociais de leitura e escrita, fazendo, “uma leitura do mundo”.
Desta forma, percebo que na prática da alfabetização não existe um único método eficaz, e que nem mesmo os métodos tradicionais devem ser descartados nesta tarefa. O professor deve buscar várias estratégias, sempre observando os resultados

terça-feira, 17 de novembro de 2009

APRENDIZAGEM

Nas leituras realizadas pela Interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação fica mais claro que o professor deve ter conhecimentos diversificados para poder se adaptar diante da realidade dos seus alunos, percebendo de que forma está ocorrendo a aprendizagem neles.
Desde o movimento da Escola Nova as maneiras de compreender o processo de aprendizagem foram mudando, e com isso as práticas pedagógicas se tornaram mais dinâmicas, sempre partindo do concreto para o abstrato como o Material Dourado. Acredito que desta forma a aprendizagem se torne mais interessante e prazerosa .

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

TRABALHO DE CAMPO – EJA

Adorei fazer este trabalho de campo numa turma de series inicias da EJA, o que me proporcionou ter um contato com esta modalidade de ensino, que antes da Interdisciplina já conhecia, mais não tinha a noção real do seu funcionamento.
Através deste trabalho de observação, pude realmente perceber o quanto a EJA é diferente das demais, pois são pessoas que não tiveram oportunidade de estudar quando criança, e agora depois de adultos com muitas dificuldades que enfrentam no seu dia-a-dia, vêem buscar mais informações, buscando melhores condições de vida. Com apenas uma noite de contato com essa turma, no dia da observação estavam presentes nove alunos, nos quais todos nos relataram à grande importância de estarem estudando, alguns alunos até falaram, que diante de muitos preocupações cotidianas, procuram vim estudar porque ali se sentem mais fortalecidos para enfrentar a vida, se sentem muito bem na escola, com a professora e a turma.
A pesquisa de campo possibilitou acesso a informações relevantes sobre o processo estrutural da modalidade da EJA, onde o sistema de ensino se adapta as necessidades e realidades do aluno, dentro do processo específico de ler e escrever, que “se desenvolve a partir de uma situação coletiva, que pode ser uma conversa, a leitura da manchete de um jornal, uma atividade lúdica, onde todos opinam, contribuem e pedem contribuição”. Regina Hara.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

LIBRAS...

Após ver o filme, “O garoto selvagem” pude refletir ainda mais sobre este assunto.

Deve haver um respeito e valorização dos saberes das pessoas que possuem características diferentes, sendo elas físicas, culturais e auditivas, e nesse caso a interação se dá por meio de expressões corporais e faciais, destacando a Língua Brasileira de Sinais como o seu próprio idioma, e para isso é necessário primeiramente existir uma aceitação do dito “diferente” para que a identidade de cada individuo seja respeitada e valorizada.

Percebo, assim, a importância do aperfeiçoamento dos nossos saberes quanto educadores, pois num tempo em que se fala muito em inclusão escolar, na verdade, não basta apenas falarmos, é necessário fazer-se parte desta inclusão, e para isso o professor deve estar preparado para lidar com essas situações, possibilitando uma educação com igualdade, tornando-a significativa, valorizando sempre a culturas e costumes diferentes.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ALFATETIAZR E LETRAR

Com a leitura do texto de Iole Maria Favieiro Trindade, compreendi vários pontos importantes sobre o planejamento referente à alfabetização e letramento.
O texto deixa bem claro que é não possível alfabetizar ou letrar somente com apenas um método, mais sim, com uma mistura de vários métodos. E que "planejamento deve procurar contemplar atividades diárias de produção textual, leituras de texto, jogos, ditado e outras atividades de sistematização", pois essas atividades ajudaram na aquisição e o uso da leitura e da escrita. E isso ficou evidente na construção do plano de aula, percebi com mais clareza que as atividades deixam o planejamento mais rico

terça-feira, 20 de outubro de 2009

PROJETOS DE APRENDIZAGENS

Este semestre do Seminário Integrador proporcionou várias aprendizagens, sobre como trabalhar Projetos de Aprendizagens. A atividade de reflexão sobre os PÁS foi muito interessante, pois realmente me fez refletir sobre o mesmo e confrontar meu posicionamento com de outras colegas.
O que mais me fascinou nos PAs é a oportunidade de deixar o aluno pesquisar sobre um assunto que lhe chame atenção, onde a posição do professor fica clara, que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (Pedagogia da Autonomia, pág.47)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Complementando...Planejamento...

Refletindo um pouco mais sobre o planejamento, acredito, que ele por si só, não é garantia de bons resultados, mas podemos dizer que ele é um grande aliado, proporcionando uma grande segurança ao professor. Pois, segunda a autora do texto, Maria Bernadette Castro Rodrigues, o planejamento auxilia na preparação, realização e acompanhamento que nos ajudará a perceber com clareza “o que vamos fazer” e “para que vamos fazer”, assim desta maneira, o planejamento começará a surtir efeitos.
Para o planejamento o professor deve refletir sobre alguns aspectos:
Como?
Para que?
Para quem?
De que forma? Etc...
Pois para mim, é desta forma que o planejamento vai auxiliar o professor, ajudando a ter uma melhor organização e qualidade das ações em sala de aula.
Refletindo sobre a questão levanta pela Rosangela no comentário da postagem anterior: “A construção do conhecimento é um processo que se dá por meio da 'transmissão do conteúdo?”
Percebo que o processo de construção do conhecimento se dá por meio de um movimento complexo, no qual os sujeitos interagem entre si, mas também com as informações, processando-as para, a partir de suas possibilidades cognitivas, se apropriarem dos conteúdos acessados. Desta maneira, podemos dizer que nesse processo, o grande desafio do professor é realmente provocar o seu aluno para novas descobertas, sempre estimulando para que ele possa criar, tornando-se um aluno com autonomia. Neste sentido compreendo a importância do planejamento que o professor realiza, onde ele possa refletir sobre este processo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Planejamento...

O texto de Planejamento: em busca de caminhos de Maria Bernadette Castro Rodrigues, permitiu com que eu repensasse um pouco mais sobre o planejamento, ele é indispensável à vida pessoal e também a profissional seja da área da educação ou nas demais áreas.
O planejamento não deve ser encarado como uma obrigação, ele deve ser prazeroso, pois a ação de planejar, não se reduz ao simples fato de preencher formulário para controle pedagógico, deve ser uma atividade consciente de previsões das ações docentes.
Todo o docente que assim faz torna sua aula mais dinâmica, atraente e os objetivos traçados têm mais chance de serem alcançados. Além disso, consegue tornar a sala de aula um verdadeiro local de pesquisa e de aprendizagem mutua (de professor para aluno e de aluno para o professor).
Na construção do planejamento o professor tem como checar mais precisamente as características de sua turma bem como suas dificuldades, para a partir daí saber como passar os conteúdos disciplinares com maior êxito.
Refletindo sobre o planejamento considero importante, antes de qualquer coisa o professor pensar sobre a realidade em que está inserida, como a Estrutura do prédio escolar, as salas de aula os espaços para esporte e recreação, laboratórios, bibliotecas, computadores, televisor, vídeoe outros recursos didático-pedagógicos.
A partir deste retrato da realidade da escola, traçado a partir das características levantadas da escola, deve-se buscar identificar os principais desafios e problemas que o contexto escolar revela.
Uma vez que se conhece a realidade que se quer transformar e os desafios ou problemas a serem superados, resta, então, realizar o planejamento traçando com clareza os objetivos, conteúdos, estratégias, recursos para serem trabalhados da melhor maneira.

domingo, 13 de setembro de 2009

COMPLEMENTAÇÃO DA POSTAGEM ANTERIOR: "EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS"

Em primeiro lugar gostaria de dizer, que fiz a escolha deste minicurso, por não saber nada sobre o assunto, até mesmo desconhecia se alguma escola da nossa região ofericia esta modalidade de ensino.
Nesse minicurso que fiz, foi ministrado por duas pessoas de Belo Horizonte, eles mostraram a realidade e as percepções dos alunos na região metropolina de Belo Horizonte, diante da provável relação entre a educação escolar e o mundo do trabalho.
Desta forma eles expuseram um questionário composto de perguntas objetivas e não objetivas, a fim de saber o que pensavam e buscavam estes alunos que voltaram à escola.
Através desta pesquisa, permitiu que eles vissem qual o perfil do aluno da EJA que eles tinham em sala de aula. A maioria é adulta na faixa etária de 32 anos, que esperam que através do estudo possam ter uma melhora na qualidade de vida, principalmente no trabalho, já que a maioria deles resolveu voltar a estudar para conseguir um melhor emprego.
No final da explanação deles, outras professoras da EJA que estavam assistindo também falaram sobre suas experiências, das dificuldades que enfrentam nesta modalidade de ensino, como a falta de material didático especifico para está modalidade, até uma pessoa comentou que quando começou a atuar com EJA, lecionava com a alfabetização e usava a mesma metodologia que usaria em uma classe de alfabetização de crianças. E na verdade sabe-se que é uma modalidade de ensino que se diferencia do ensino regular em sua organização, pois, possui metodologias e ciclos de acordo com as necessidades de seus alunos, onde se deve considerar as diferenças individuais e a bagagem cultural dos alunos. A população da EJA chega à escola com um saber próprio, elaborado a partir de suas relações sociais e dos seus mecanismos de sobrevivência. O contexto cultural do aluno trabalhador deve ser a ponte entre o seu saber e o que a escola pode proporcionar, evitando assim, o desinteresse, os conflitos e a expectativa de fracasso que acabam proporcionando a evasão.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTO

Acredito que a Interdisciplina da EJA, promoverá muitas aprendizagens neste eixo. No III Simpósio Internacional, VI Fórum Nacional de Educação de Torres, que aconteceu no mês de maio deste ano em Torres, presenciei algumas palestras (mini curso) sobre EJA, pois tive interesse por esse assunto, já que é uma coisa que não tenho muito conhecimento, e no Município onde morro não oferece essa modalidade de ensino.
Percebo que essa é uma modalidade que deve ser pensada de forma diferenciada, pois são alunos em sua maioria são trabalhadores, tem uma carga muito grande experiências, que devem ser valorizadas pelo professor, ou seja, a educação deve ser voltada a realidade do aluno que venha contribuir com conhecimentos que aperfeiçoe cada vez mais no seu trabalho.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

VIAGEM HISTORICA A MOSTARDAS











Nos dias 25 e 26 de abril de 2009, foi proporcionada pela UFRGS uma Visita Histórica a Mostardas, foi uma viagem muito interessante pois tive novas aprendizagens, sobre a cultura açoriana, como os hábitos e costumes sociais e religiosos desta cultura, os pratos típicos que podemos saborear, a questão da representação social nos telhados das casas (eira e beira).
Entre as características, uma das mais marcantes de Mostardas é o tipo do telhado com telhas coloniais e beiral tipo eira e beira, as casas do Brasil Colonial possuíam telhado formando três linhas de telhas sobrepostas. Quando chovia, estes planos alcançavam as águas para a rua e para o fundo do terreno. Abaixo do telhado, havia detalhes, chamados de eira e entre beira, que serviam não só como adereço, mas também para distinguir as diferentes classes sociais dos proprietários. Quanto mais detalhes, mais rico o dono da casa. Assim, uma casa que não tivesse eira nem beira mostrava a condição humilde de seu dono. Dai nasceu ditado popular "SEM EIRA E BEIRA".
Ainda existem no telhado de algumas casas símbolos açorianos como uma pomba ou coração significando proteção que seriam ícones de fé e de devoção.Acredito que atividades como esta são uma fonte muito rica de conhecimento de outras culturas e da diversidade de características que cada uma delas apresentam em seu contexto.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Questões étnico-raciais

A atividade realizada na interdisciplina Questões étnico-raciais na educação: sociologia e história, referente à do mosaico possibilitou refletir sobre a importância de trabalharmos em sala de aula as diferenças, principalmente nas séries iniciais, já que nessa fase alguns preconceitos podem surgir.
Assim, trabalhar com este tema nos coloca diante do compromisso que cada um de nós assumimos com a luta pela igualdade, pois, como diz Paulo Freire pensar certo é a rejeição mais decidida a qualquer forma de discriminação e isso só é possível quando não nos omitimos e fazemos da sala de aula um campo de pesquisa.

terça-feira, 14 de abril de 2009

EPISTEMOLOGIAS

Na Interdisciplina de Psicologia II estamos trabalhando os textos referentes à Epistemologia Genética, e esta sendo muito interessante, pois a partir deles comecei a perceber as diferenças entre elas, pois creio que entender a epistemologia não é fácil.
· No empirismo o sujeito aprende através da transmissão do conhecimento, ele necessita realizar a atividade várias vezes, até que tenha decorado ou memorizado. que outra pessoa faz. Para reter esse conhecimento, o sujeito necessita repeti-lo diversas vezes, até que o decore (memorize).
· Para o apriorismo, a genética é que determina as nossas possibilidades de aprendizagens.
· No interacionismo aprendemos a medida que interagimos como o meio, possibilitando criar situações problemas,elaborar hipóteses, possibilitando assim a construção do conhecimento.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

educação de pessoas com Necessidades Especiais

A partir da leitura do texto: história, deficiência e educação especial de Arlete Aparecida Bertoldo Miranda e do vídeo: aspectos legais e orientação pedagógica, da interdisciplina educação de pessoas com necessidades especiais, pude perceber muitas mudanças a respeito desde assunto. No século XIX, passou a se estudar os deficientes de modo a procurar respostas para os seus problemas. Mas eles eram muito descriminados, excluídos pela sociedade. Só no final do século XX, teve um movimento de integração social, cuja meta era integrá-los em ambientes escolares.Vejo que essa luta continua até os nossos dias, percebemos isso nos temas atuais que sempre estão em discussão como a inclusão. É claro que o professor desempenha um papel muito importante, que é de estimular essas crianças, fazendo com que se sintam capazes dentro das suas condições de participar da aula juntamente com os colegas.