domingo, 5 de dezembro de 2010

COMPLEMENTANDO POSTAGEM EIXO 8...

Realmente o lúdico desempenhou um papel importantíssimo no meu estágio. Pois ele realmente foi um grande aliado no processo de aprendizagem dos alunos da minha turma.
Notavelmente os alunos tiveram um grande crescimento com o uso do lúdico, apesar do pouco tempo de estágio.
Uma das principais mudanças que ocorreram na turma, que posso ressaltar, foi à iniciativa e a reflexão sobre as atividades realizadas por eles, pois no inicio do estágio eles me pareciam um pouco apáticos, sempre esperavam pelo professor, e a partir de algumas atividades lúdicas eles foram mudando essa postura. Exemplo, se eu fizesse uma historia matemática, por mais simples que esta fosse à primeira coisa que eles me perguntavam era: prof. é de + ou -??
Então comecei a envolver eles nas atividades, fazendo com eles refletissem sobre o que estavam fazendo. Levei vários objetos para sala de aula e lia as historias matemáticas onde eles eram os sujeitos, tinham que realizar as ações de cada história. Eles ficavam bem entusiasmados, pensavam na ação que eles deveriam fazer e assim eles aos poucos foram perdendo aquele “hábito” de perguntar se era de mais ou menos!
Tenho inúmeras atividades lúdicas realizadas no estágio, onde pude perceber que realmente os alunos conseguiram aprender, pois eles participaram ativamente das mesmas.
A maioria dos alunos apresentava dificuldades na escrita de M ou N. Fiz algumas atividades para tentar sanar essa dificuldade, mas a atividade que realmente pude perceber que houve um grande crescimento da turma, foi quando contei a eles uma história, onde as letras haviam realizado um piquenique na beira de um rio. Algumas letras foram nadar, porém algumas (P e B) não sabiam nadar...enfim resumindo a história... o M conseguiu salvar o P e o B, por isso que o M vem sempre antes de P ou B. Depois realizamos um teatro onde cada aluno era uma letra. Após essa atividade percebi que eles paravam e pensavam, lembravam da historia, da encenação em que cada um era uma letra, então eles faziam relações.
E assim tive vários exemplos durante o meu estágio. Por isso acredito que o lúdico deve ser utilizado em sala de aula, independe do conteúdo a ser trabalhado.

REFLEXÃO FINAL

Desde o inicio do curso de pedagogia há quatro anos, até agora, muitas coisas aconteceram, muitas preocupações, noites estudando, novas amizades, enfim, acredito que todos que tiveram essa experiência do PEAD, terminarão a graduação com a certeza de um grande crescimento profissional, quanto pessoal.
Todas as relações que estabeleci entre as interdisciplinas estudadas ao longo do curso com meu TCC, mostram o quanto aprendi durante todo este tempo. Caso contrário, não teria o que refletir e lembrar. E essas reflexões a cerca da prática com certeza continuaram, elas somente não serão mais escritas nesse blog. Tenho certeza que este contribuiu muito para minha formação, pois não basta ler, escrever sobre algum assunto, o mais importante é a reflexão sobre ele, os aspectos que realmente nos trazem um crescimento.
E esse crescimento pode ser acompanhado pelas reflexões do potfolio, pois não podemos nos esquecer, porém, que tudo que vivemos fez parte de uma caminhada, que cada dificuldade que encontramos foi necessária para que as aprendizagens ocorressem. Olhar um trabalho agora, realizado e postado no 1º EIXO, sem formatação, sem muitas leituras, sem a experiência, enfim, nos mostra o quanto se é capaz de crescer durante um curso de graduação. Da mesma forma que evidencia que independente da idade, dos anos de profissão, todos nós crescemos e temos condições de ir muito, mais muito além...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

REVENDO EIXO 8

O EIXO VIII, semestre onde realizei o estágio curricular, me ofereceu a oportunidade de conhecer e de vivenciar a rotina de uma sala de aula. Foram muitas aprendizagens , desafios, experiências novas.
Foi no estágio que me deparei com uma situação que, a princípio, me causou reflexão: o lúdico como ferramenta pedagógica me sala de aula, realmente auxilia na aprendizagem o aluno? E se auxilia, porque ele não muito utilizado na escola? Os professores têm algum tipo de dificuldades para usá-los? Foram com estas indagações que iniciei meu TCC.
Ao longo das leituras pude perceber que o lúdico é um ingrediente indispensável no cotidiano escolar, pois ele favorece o relacionamento entre as pessoas, a afetividade, o prazer, o autoconhecimento, a cooperação, a autonomia, a imaginação, a criatividade. Permite que a criança construa, por meio da alegria e do prazer, seus conhecimentos, abrindo caminhos para que elas possam reconhecer-se como sujeitos e autores sociais plenos, fazedores da própria história e da história do mundo que as cercam.
Nesse sentido, espera-se que este trabalho sirva aos educadores e a todas as demais pessoas que dele se utilizarem, para que busquem uma educação mais emancipadora e humanizadora, tornando a aprendizagem um processo prazeroso, visando à compreensão e a construção do educando como um agente transformador de seu meio. A partir deste estudo, acredita-se que a verdadeira educação libertadora é aquela que permite às pessoas deixarem de serem “objetos” para se tornarem “sujeitos” de sua própria história e da história da sociedade.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

REVENDO EIXO 7

Revendo as atividades realizadas no eixo 7, me deparei com uma atividade da Interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação que foi realizada através da leitura do texto, “ O menininho”, de Helen Buckley.
Esta leitura realmente desperta muita reflexão sobre o papel do professor em sala de aula. Ao fazer relações com a prática do meu estágio, pode dizer que na minha classe havia alguns alunos, como esse menininho do texto.
E esse foi um dos maiores desafios do meu estágio, fazer com esses alunos se desprendam do professor, tornando-o mais autônomo. Percebo a grande necessidade de incentivar, fazer os alunos entenderem que eles são capazes de criar sozinho. Pois acredito que o papel do professor não é oferecer aos seus alunos atividades prontas, mas sim auxiliá-los para que consiga descobrir a forma para realizá-las. O professor deve desafiar, instigar, provocar, criar possibilidades de descobertas, e enfim criar espaços que valorizem produções individuais e coletivas, e isso seria um grande desafio nesse caso.
O professor deve oferecer espaço para o aluno pensar, agir e criar. Dá respostas prontas, subestima o aluno, anula sua experimentação intelectual. Os alunos por sua vez acostumam-se a receber as informações prontas, tornam-se um ser passivo diante dos acontecimentos e submisso a qualquer um que se imponha e mostre poder sobre ele. Para a efetivação da autonomia, o professor deve problematizar o aluno, criar situações de aprendizagem, estimular a ação do sujeito para a construção de conhecimentos, propiciar-lhe o pensar em seus atos levando-o a descobrir as coisas por si mesmo. Trabalhar atividades através de jogos e brincadeiras, onde elas possam fazer suas escolhas livremente de forma espontânea e prazerosa, sem medo de errar, podendo participar, expressar, criar, cooperar sem receio de críticas severas do seu trabalho.
Acredito que a escolha do tema do meu TCC, nasceu exatamente quando percebi que tinha que usar metodologias que pudessem ajudar na aprendizagem, fazendo com que os alunos se interessassem em participar das mesmas e que os tornassem mais independentes, com iniciativa.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

REFLETINDO EIXO SETE

Refletindo um pouco sobre os textos estudados na Interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos no Brasil, posso perceber que uma das principais dificuldades que jovens e adultos enfrentam em sala de aula, é a descontextualização dos conteúdos com sua realidade e por vezes o currículo, que não atende as necessidades de um aluno adulto que necessita de um ”tempo” diferenciado, já que este geralmente é trabalhador. Pois muitas vezes ele precisa abandonar o estudo e ir atrás de sua sobrevivência.
Para Marta Kohl de Oliveira, um dos principais aspectos que podem levar a evasão “é o fato de que a escola funciona com base em regras específicas e com uma linguagem particular que deve ser conhecida por aqueles que nela estão envolvidos”. Sendo assim, aqueles que não conseguem se adaptar a estas regras acaba por desistir.
Desta forma, podemos refletir nesta mesma situação nas séries iniciais, pois os alunos têm mais interesse por atividades que sejam contextualizadas com a sua realidade, com atividades que despertem a atenção e interesse em participar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

REVISANDO EIXO SEIS

Revisando as Interdisciplinas do eixo seis, pude refletir novamente com a Interdisciplina de Filosofia da educação com o texto: Educação após Auschwitz do autor Theodor W. Adorno.
Neste texto pudemos refletir sobre três conceitos, a educação, civilização, barbárie e suas relações e pude observar que esses três conceitos estão interligados, pois a educação, segundo Adorno, tem o papel primordial de impedir a barbárie, ou seja, através da educação, é que se alcançará a civilização. Pois para ele, evitar Auschwitz, implica em resistir às brutalidades e violências justificadas por costumes e ritos. A educação pautada pela severidade, pela disciplina é condição propicia para a barbárie.
Podemos perceber a grande responsabilidade de nós professores em todo esse processo, já que de acordo Adorno, a educação só teria pleno sentido como educação para auto-reflexão crítica. Visto isso, a educação tem um grande papel a desempenhar na sociedade, capaz de transformar nossos alunos em cidadãos críticos, que venham a desenvolver capacidade mental de discernir atitudes que venham a ser de forma crítica e consciente frente à atual sociedade.
Olhemos ao nosso redor. A realidade que nos cerca expressa a barbárie e isto nos apontam para o risco da regressão. O mundo globalizado impele as pessoas em direção à intolerância diante do outro, à idéia de que há uma inevitabilidade histórica, ao consumismo e ao individualismo desenfreado. Este fenômeno está presente em nosso cotidiano nas questões que nos parecem mais banais os assassinatos motivados por roubos de pequenas quantias ou mesmo por uma discussão com o motorista de ônibus; o domínio do tráfico e quadrilhas semelhantes (onde o fator humano só conta como consumidor de drogas e meio de enriquecimento). Numa realidade onde a vida humana vale menos do que um objeto material qualquer, a tendência é a crescente banalização do mal.
É nesse sentido que Adorno ressalta que a principal meta da educação deve ser a de evitar que Auschwit se repita, pois esta foi à barbárie contra a qual se dirige toda a educação. Para isso, é necessário que reconheçamos os mecanismos que tornam as pessoas capazes de cometer tais atos e que essas pessoas tomem conhecimento de tais estruturas, para impedir que se tornem novamente capazes de repetir essas ações, na medida em que se desperta uma consciência geral acerca desses mecanismos.
Desta maneira, podemos perceber quanta responsabilidade nós professores temos, e acredito que nós podemos contribuir para que haja uma educação mais reflexiva, para que possamos ter adultos mais críticos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

REVISANDO EIXO VI

Revisando as atividades do eixo VI na Interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, relendo o texto, Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos do prof. Fernando Becker.
Pude refletir sobre a importância do papel do professor como facilitador e mediador da aprendizagem. Pois o professor, não é aquele que apenas transmite o “conhecimento”, que exige o silêncio em sala de aula, porque na verdade não acredito que o conhecimento se dá num processo de reprodução.
Como diz no texto “Esta pedagogia, legitimada pela epistemologia empirista, configura o próprio quadro da reprodução da ideologia, reprodução do autoritarismo, da coação...” Desta forma acredito que a aprendizagem se torne um processo mais difícil e complicado, pois aprendizagem ocorre na medida em que a pessoa inicia sua relação com o mundo.
Se o professor não mediar ações que possibilitem que o aluno se envolva em projetos, em questões que possam resolver situações problemas, ou seja, atividades que partam das suas curiosidades, assim estarão desenvolvendo raciocínio lógico, criatividade, onde estarão tendo uma aprendizagem de forma significativa, onde houve um processo de envolvimento do aluno e não apenas saberes prontos e acabados que se resumem ao currículo escolar.
Desta maneira, me reporto a meu estágio com uma turma de quarto ano, percebi na prática a importância de deixar o aluno ir à busca de novos conhecimentos.
Quando comecei a trabalhar com essa turma percebi, que os alunos sempre esperavam por respostas prontas, comecei a trabalhar de uma maneira que eles não estavam habituados, respondendo as perguntas com outra pergunta, foi um processo difícil, mas aos poucos senti que os alunos foram se tornando mais autônomos, e uma das minhas principais ferramentas, foi o lúdico, através de jogos, principalmente no área da matemática.
As escolas deveriam ter um ensino e proporcionar uma aprendizagem voltada para o construtivismo, rompendo com a relação de autoritarismo dentro de uma sala de aula e esquecer que apenas o professor é o detentor do saber. Porém, acredito que essa é uma tarefa a ser rompida por nós professores, e para que isso se torne possível à formação continuada de professores é de suma importância. O governo deveria investir mais na formação de professores, proporcionando mais qualidade ao ensino.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

REVISANDO EIXO V

Revisando as atividades do eixo 5, posso destacar como uma das grandes aprendizagens, para mim naquele semestre, à realização do trabalho da Interdisciplina do Seminário Integrador, foi proposto um trabalho de pesquisa, mas não foi uma pesquisa direcionada a algum tema especifico, na verdade, a pesquisa nasceu de curiosidades de cada um de nós, e através delas fomos nos envolvendo por caminhos de pesquisas bem diferentes dos que eu já havia realizado até hoje.
Através deste projeto de aprendizagens percebi como se realiza um verdadeiro trabalho de pesquisa, o qual consiste em responder a uma pergunta que não seja factual, na verdade, ir à busca de respostas que ainda não foram respondidas por ninguém, e é fascinante perceber o crescimento, as conquistas das pesquisas, a evolução do projeto.
Neste sentido, está disciplina tem me ajudado muito agora nesse momento do TCC, pois ela me proporcionou aprendizagens sobre a pesquisa.
Vale também como reflexão da importância de desenvolver em sala de aula, pois é uma atividade que estimula a curiosidade do aluno, fazendo com que ele tenha interesse em saber sobre o assunto, já que este partiu de uma curiosidade própria.
O papel do professor é o de mediador, no qual necessita conhecer primeiro o desenvolvimento real de seus alunos, para assim dirigir o ensino conforme necessidades e interesse de cada um. O aluno vai construindo o saber socialmente dentro do seu ritmo, seu interesse e necessidade, tendo mais autonomia.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

REFLEXÃO EIXO V

Retornando ao eixo 5, na Interdisciplina da Psicologia da vida adulta – E, relendo alguns textos, podemos perceber que todos nós, indivíduos, estamos sempre em processo de aprendizagem, e isso não está relacionado com a idade cronológica de cada um de nós, e que estamos no Estágio Operatório Formal, já que, somos capazes de pensar sobre nossos próprios pensamentos, refletir sobre possibilidades, fazer planos, etc...
Acredito que as relações com as pessoas e o meio em que estas estão inseridas, é um fator determinante para que as mesmas atinjam a idade adulta, independente de sua idade cronológica, ou seja, é através de vivências e convivências que os indivíduos passam a ter responsabilidades e começam a pensar sobre suas ações e possibilidades sobre sua vida.
Pode-se dizer então, que a Educação é um processo de convivência, que se dá no interior de cada individuo, pois é o resultado de suas transformações com o meio em que vive. Por isso a importância do professor se colocar diante dos alunos, de forma mediadora, capaz de despertar em seu aluno o desejo de pesquisa, a curiosidade, enfim, nós professores devemos lembrar que o pensamento dos alunos é diferente do professor, temos que saber respeitar e dar liberdade a estas diferenças, para que possamos realmente estar no caminho de ter alunos mais críticos.
Esta reflexão vem de encontro com leituras que estou realizando para o TCC. As quais falam da importância de trabalhar o lúdico em sala de aula, como instrumento para auxiliar a mediação professor e aluno.
Ao brincar a criança desenvolve sua linguagem, ao se comunicar com a outra criança, dessa maneira ela passa a entender o mundo e a desenvolver seu conhecimento, por tanto precisamos colocar a brincadeira como nossa parceira na educação para que a aprendizagem seja mais prazerosa. O lúdico como ferramenta facilita o trabalho do educador no processo de desenvolvimento do conhecimento, além de valorizar a criatividade da criança. O educador precisa planejar essas atividades e principalmente gostar do que faz, pois só assim se trabalha com amor. O objetivo do jogo deve ter qualidade e o educador deve estar atento às fases do desenvolvimento físico, psicológico e cognitivo de seus educando, para que a ação planejada naquela atividade tenha coerência, é preciso estar claro o porquê utilizar aquele jogo ou brincadeira na sala de aula.

domingo, 3 de outubro de 2010

REFLEXAO IV

Como aprendizagem significativa do Eixo IV, escolhi a Interdisciplina: Representação do mundo pela matemática, pois foram atividades que me levaram realmente a perceber como é importante usar o lúdico como ferramenta pedagógica.
Foi uma das Interdisciplinas mais significativas e prazerosas para mim, pois envolveu aprendizagem de forma lúdica.
Esta Interdisciplina me ajudou muito na prática do meu estágio, me ajudou a desenvolver atividades matemáticas mais prazerosas com os alunos, onde eles pudessem estar aprendendo de forma lúdica. Pude diagnosticar o crescimento individual dos alunos, como também, ficou claro para mim, a importância de material concreto em sala de aula.
Para Piaget "o jogo desenvolve as percepções da criança, sua inteligência e sua tendência à experimentação. Por esta razão quando o jogo é utilizado na inicialização da leitura, ao cálculo ou à ortografia, verifica-se que as crianças se envolvem facilitada. O próprio Piaget define o jogo nas suas duas formas essenciais de exercício sensorimotor e de simbolismo como uma assimilação do real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu" (1988, p.160)
Esse assunto tem muitas relações com meu tema de pesquisa, que é da importância do lúdico na aprendizagem, e hoje com minha pesquisa, esta se confirmando cada vez mais a importância da presença do lúdico em sala de aula, como apoio pedagógico, mas até o momento o que se percebe, é que os professores não sabem lidar muito bem com o lúdico como suporte pedagógico, e de repente por isso, percebo a carência dessa prática principalmente na escola onde realizei o estagio e estou desenvolvendo minha pesquisa.

domingo, 26 de setembro de 2010

REFLEXÃO... II

Como aprendizagem significativa do Eixo II, escolhi uma atividade do Seminário Integrador II, onde deveríamos fazer a descrição da cena do filme, Potemkim.
O que marcou nesta atividade foi o fato de que as descrições das colegas sobre o filme, eram diferentes uma das outras, cada uma descreveu o que mais chamou a atenção.
E com essa aula pude aprender que não devemos ter medo de expor nossas ideias, pois elas de alguma forma contribuirão para uma melhor compreensão, pois unindo nossas observações, a cerca de um fato, temos a figura de um filme, um livro , peça de teatro etc... mais real e mais bem detalhado.
Outro fato importante desta atividade, é devemos saber respeitar a opinião das outras pessoas, caso você discorde, devemos um bom argumento para tentar convercer daquilo que você acredita.
Desta maneira, acredito que isso tem uma boa relação com o momento do TCC, pois partindo da pesquisa, irei defender o meu ponto de vista referente a um assunto, confrontando com ideias de algum autor.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

REVISANDO O EIXO III

Revisando o eixo II, a Interdisciplina de Ludicidade e Educação, está sendo muito importante reler as aulas os textos, pois está relacionado com o tema de pesquisa do meu TCC, que é: A importância do lúdico na aprendizagem.
Esta Interdisciplina levantou algumas questões que nos fazem refletir sobre a importância das atividades lúdicas estarem presentes em sala de aula, pois estas atividades exercem um papel importantíssimo para o desenvolvimento intelectual e social da criança.
Com as leituras que tenho feito posso dizer que o brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo poder se comunicar por gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a imitação, a imaginação, a memória. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais.
O texto “Sala de aula é lugar de brincar?”, faz uma relação da importância deste tema para os educadores fazendo suscitações relevantes sobre o mesmo, pois é necessário que nós professores saibamos diversificar nossas práticas pedagógicas, tornando cada vez a aula mais atrativa, com momentos lúdicos, mas é importante que o professor saiba qual objetivo ele pretende atingir com “aquela brincadeira”, pois a verdadeira contribuição que o jogo, e toda parte lúdica para a Educação é fazer com que os alunos aprendam com prazer!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

No primeiro semestre, o conta da Ilha de José Saramargo trouxe muitas reflexões e continuam trazendo, pois cada vez que lemos esse conta, refletimos o quanto precisamos ter ousadia pra conquistar os nosso ideias, como foi o homem do Conta da Ilha Descinhecida, que insistiu em falar com o rei pra conseguir seu barco para ir a busca da ilha desconhecida.
O desconhecido muitas vezes assusta, como foi no inicio do faculdade, tudo era novidade, por ser tratar de uma modalidade de ensino a distância, mas aos poucos fomos tomando conhecimento, e hoje sabemos lidar muito bem com essa modalidade de ensino. E agora no fim do curso, o TCC, está sendo pra nós, mais um novo desafio e que com certeza com muito esforço e busca, conseguiremos realizar mais essa etapa em nossas vidas.
E muitos desafios ainda apareceram em nossas vidas, pois estamos sempre aprendendo, conhecendo coisas novas, sempre terá algo a mais para descobrir.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

INICIO TCC...

Mais um semestre se inicia, e este tem uma caracteristica diferente, temos que desenvolver o TCC, mais um desafio pela frente.
Pensando sobre o tema a ser escolhido para a pesquisa, ainda para mim esta um pouco confuso. Mas, um tema que me chamou muito a atenção por eu perceber bem presente no meu estágio, é algo relacionado aos tipos de recursos utilizados em sala de aula, aqueles que mais despertam interesse do aluno. Ou a motivação e interesse dos alunos por atividades diferenciadas.
Acho que este é um tema bem interessante, ainda mais depois da prática do meu estágio, onde pude observar o quanto os alunos tem interesse por atividade lúdicas e o quanto elas auxiliam na aprendizagem. Portanto, tenho pensando em focalizar uma pergunta relacioada a esse tema.
Ou ainda, outro tema que tambeém desperta interesse em pesquisa é a motivação para a criação texual dos alunos, a influencia desta motivação para a formação do aluno.
Vou ter que refletir mais para amadurecer as ideias, já que este é um passo muito importante.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

NONA SEMANA DE ESTÁGIO

Nesta última semana de estágio, pude realizar a visita a uma usina de reciclagem aqui do nosso municipio, esta havia sido programada para a terceira semana de estágio, mas não foi possivél. Realmente foi muit legal retomei algumas coisas que já haviams trabalhado, como tempo de decomposição do lixo, tipos de lixo, enfim, senti que eles gostaram muito das discussões realizadas sobre o tema em sala de aula.
Em relação a turma, comparando o inicio e o final do estágio, pude realmente perceber os avanços de cada aluno, fico muito feliz em ver que a turma em geral cresceu muito e tenho certeza que irá continuar a crescer. Sentirei muitas saudades desta turma, das aprendizagens que construimos juntos.
Como também posso perceber meu próprio crescimento nas aulas, nos planejamentos, durante o periodo de estágio, as orientações que me foram passadas ao longo do me ajudaram muito nesse crescimento.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

OITAVA SEMANA

Quase lá na reta final de estágio, sinto uma grande alegria a ver que uma das minhas maiores preocupações erante a turma, que era a falta de iniciativa por parte ds alunos para inicio das atividades propostas, aos poucos foi sendo sanada.
Claro essa mudança não ocorreu da noite para o dia, e que ainda tem muito a ser feito, mas, hoje pode-se perceber claramente a mudança de postura da turma, isso realmente esta sendo muito gratificante.
Na matemática, por exemplo, onde as dificuldades realmente eram muito grandes, comecei a trabalhar com material concreto, atividades e jogos que os alunos pudessem visualizar realmente como estava sendo construindo aquela operação e isso realmente deu muito resultando.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

SÉTIMA SEMANA

Essa semana aconteceu uma reunião com os pais de alunos, da minha turma. Acredito que os pais devem estar presentes na vida escolar do seu filho, saber o que se passa com ele na escola.
A primeira escola da vida de uma pessoa é a família, através dela as crianças aprendem a se comportar corretamente e também desenvolvem o respeito pelos outros. Quando a estrutura familiar é “fraca”, dificilmente a criança consegue progredir dentro da sociedade. Os pais possuem papel fundamental na educação dos filhos e por isso devem manter uma boa conduta para servirem de bom exemplo. O ato de disciplinar uma criança não implica severidade ou agressões, isso está mais relacionado a boas conversas.
É importante manter o diálogo com o filho logo na infância, assim ele consegue depositar confiança nos pais em todas as fases de sua vida, até mesmo na conturbada adolescência. Os pais devem também participar ativamente da vida escolar da criança e verificar como é o seu comportamento no colégio.
Pois assim como o professor, os pais também têm uma função muito importante na vida escolar dos seus filhos, os pais devem estimular os filhos a ter uma rotina de estudos em casa, em relação à ajuda na realização dos deveres, o consenso é que os pais desempenhem o papel de orientadores.
Todas essas questões foram discutidas com os pais. Os pais adoraram a reunião, pois muitos falaram que sem essas conversas entre pais e professor, eles não tem como saber como é o seu filho na escola.
Conversamos também sobre uma questão que está ocorrendo na minha turma, que são os apelidos e implicâncias entre os colegas. O que preocupa é quando esse tipo de atitude descamba para a agressão física e moral, o tal do bullying, que atualmente tanto se ouve falar.
Então, acredito que seja muito importante pais e professores conversarem para juntos encontrar soluções para esses problemas.

sábado, 22 de maio de 2010

6ª SEMANA

Esta semana trabalhei com os alunos, a questão das diferenças, pois percebo que acontecem casos em que alguns alunos tratam seus colegas com preconceito. Abordei este tema, com a história Menina bonita do laço de fita.
Tenho alguns alunos que se dirigem a uma colega que é mais morena, com preconceito, vejo isso na hora do intervalo, na fila do ônibus e também na sala de aula, já conversei com eles sobre isso, na sala a situação já melhorou bastante, mas vejo que fora da sala de aula, as atitudes continuam as mesmas. Percebi que um aluno em especial ficou bem apreensivo com a história, inicialmente ele chegou até comentar, “que coelho doido, achar uma menina preta bonita”.
Começamos a conversar sobre todo mundo é igual? Todos nós temos a mesma cor? Todos nós gostamos das mesmas coisas? E se todo mundo gostasse da mesma coisa? Como iria ser?
Alguns alunos rebateram o que ele falou, e uma aluna disse: “minha avó é gorda, muitos acham ela feia, mas eu não acho e gosto muito dela assim do jeito que ela é.”
Enfim, foram várias discussões sobre o assunto.
Com os comentários da turma, percebi que isso mexeu com alguns alunos, eles ficaram bem reflexivos.

domingo, 16 de maio de 2010

5ª SEMANA - (IN)DISCIPLINA NA ESCOLA

A cada dia que passa, percebo maus comportamentos dos alunos, seja pela falta de limites e principalmente pelo desrespeito com colegas, onde ocorrem ofensas. Realmente isso é uma questão muito preocupante, pois estas atitudes atrapalham suas aprendizagens.
Ai, fico me perguntando, porque isso acontece? Porque agem desta forma? Será que é o ambiente escolar que proporciona tudo isso?????
Me questiono muito sobre este assunto, e analisando e pensando um pouco sobre minha turma por exemplo, acredito que nos casos de mal comportamento dos alunos são em decorrência dos problemas e conflitos encontrados por eles em casa, pois nesses casos, são famílias desestruturadas, em cada uma delas há uma história complicada de convivência, que prá mim está refletindo em sala de aula, o caso mais perceptível disso, é de um menino, que mãe saiu de casa deixando eles e seus irmãos com os pais, ela diz que precisa viver sozinha para conseguir seus sonhos... Imagina o que se passa na cabeça de uma criança, escutando isso da própria mãe, enfim, cada aluno tem uma história familiar complicada, a qual reflete no psicológico da criança, vindo refletir também na escola.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

4ª SEMANA

Das atividades programadas para esta semana, as que mais chamaram atenção por parte dos alunos foi à criação do cartaz do tempo de decomposição do lixo e à hora da piada.
A primeira atividade houve pesquisa dos alunos sobre o tempo de decomposição de vários objetos, foi muito curioso, pois a maioria dos alunos não tinha nação deste tempo, e eles ficaram impressionados, e a segunda atividade foi a da hora da piada, como os alunos tem costume de trocar livros de história na biblioteca uma ou mais vezes por semana, percebi neles o interesse pelos livros de piadas, então resolvi promover a hora da piada, onde cada aluno contava uma piada. Estas atividades foram muito produtivas e pude perceber o empenho e a vontade de participar efetivamente destas atividades.

terça-feira, 4 de maio de 2010

3ª SEMANA

Estou percebendo as dificuldades de aprendizagens encontradas pelos alunos. Elas podem ter várias causas, podem ser emocional, psicológico, ou genético, associados à má alimentação, ou talvez desinteresse, enfim, elas acontecem, e posso dizer que é muito difícil lidar com está situação.
Todos nós passamos por dificuldades na vida (eu sei bem o que isto agora), e estas dificuldades alteram nosso comportamento, desempenho e forma de ver as coisas, se com adultos já é difícil imagino com as crianças, que passam deste muito cedo a acompanhar diversos problemas no âmbito familiar.
Com certeza não exista uma receita para o sucesso de todos os alunos e nem uma garantia que isto vá ocorrer, mas existe um caminho mais seguro para isto, que é a diversidade de conteúdos, é buscar caminhos diferentes, é buscar o que cada aluno tem de bom e privilegiar isto, e não marcar o lado negativo.
Isto é o que estou tentando fazer com essa turma de 4° ano, pois eles são “rotulados” na escola como uma turma ruim de trabalhar, e realmente não está sendo fácil prá mim, mas não adianta de nada eu reforçar e mostrar sempre para eles o lado negativo, o qual eles já estão acostumados a ouvir.

domingo, 25 de abril de 2010

2ª semana de aula

Desde o inicio no meu estágio, e até antes, nas observações, o que mais me chamou a atenção, foi à falta de iniciativa dos alunos frente a qualquer tipo de atividade, ou seja, eles ficam esperando sempre pelo professor, até mesmo atividades mais simples, que eu sei que eles sabem fazer, eles perguntam e nunca começam nada antes de perguntar, ou quando sentem alguma dificuldade, pedem as respostas. Eles dizem “professora, essa eu não to conseguindo fazer, me dá a resposta?” Essa é uma das frases mais freqüentes, durante a realização das atividades... E o que eu acho mais preocupante, é que eles obtinham as respostas, sem antes mesmo ter tentado fazer. Me parece que eles tem “preguiça” de fazer, e como tinham facilmente respondidas as perguntas para suas respostas, eles acostumaram sempre a pedir por ela.
Quando isso acontece, questiono eles, por que será que é assim?...E se fosse de outro jeito?... E quem sabe testamos as opções que temos...enfim, diante de cada atividade procuro fazer com que eles se questionem e reflitam sobre aquilo que estão fazendo....
Outra coisa que pude perceber e que me preocupa muito são as dificuldades referentes às aprendizagens. Tenho dois alunos em especial nesta turma de 4° ano que mal consegue ler, e por conta disso, claro que eles não conseguem acompanhar as atividades propostas.
A turma por inteiro tem muitas dificuldades na matemática. Pelo que percebi,eles fazem as coisas mecanicamente, ainda não compreenderem o processo de construção da multiplicação, divisão e esse motivo, já levei o material dourado para sala de aula e percebi que isso ajudou bastante. Realizamos juntos também a construção da tabuada do 5, estas foram algumas das atividades que realizamos que eu senti que sortiu um bom resultado.

terça-feira, 6 de abril de 2010

AULA PRESENCIAL

Na aula presencial do dia 05/04/2010, recebemos algumas orientações para o estágio, conhecemos a supervisora de estágio e a tutora.
Tivemos uma conversa bem agradavel, onde foram esclarecidas algumas dúvidas, creio que teremos muitos desafios pela frente, mas com responsabilidade e seriedade essas dificuldades serão amenizadas.

segunda-feira, 29 de março de 2010

ESTÁGIO PELA FRENTE

Estava muito angustiada, pois atuamente não estou ems sala de aula. Trabalho em uma cooperatica agropecuaria, estava com dificuladades de liberação da empresa para a realização do estágio. Procurei em muitos lugares que ofertassem a Educação de Jovens e Adultos, mas em quase todos os casos não se enquadravam para a realização do mesmo. Mas ainda bem, deu tudo certo, consegui liberação de um turno para a realização do estágio, fiquei muito feliz e aliviada, pois poderei concluir mais uma etapa desta caminhada.
A escola onde vou desenvolver meu estágio, é municipal, está localizada na zona rural do pequeno municipio de Morrinhos do Sul, eu estudei nessa escola até a 7ª série, pois naquela época a escola ainda não oferecia a 8ª série.
Meu estágio será desenvolvido com a turma de 4º ano.